domingo, 15 de janeiro de 2012

Ela e eles

As vezes ela sente saudade... Uma saudade estranha, saudade do que nunca foi dela, saudade do que nunca teve, saudade do que ela pensava que tinha até ele estragar tudo, ela o abriu as portas do seu coração e o que ele fez? Entrou e quebrou tudo o que tinha dentro como se não houvesse amanhã, traiu sua confiança e ela boba ainda o deu a chave para voltar, de nada adianta... A confiança leva muito tempo para ser construída e apenas segundos para ser quebrada, é como um papel amassado sabe? Você pode desamassá-lo, mas as marcas continuarão bem ali.
O tempo se passou e ainda resta nela alguma parte dele: Ódio e medo. Ódio de um dia ter se apaixonado por uma figura perfeita inexistente. Não sei se você me entende, mas é embaçado gostar de alguém que só lhe faz mal, depois quando dizem que o amor é cego é porque é verdade, você idealiza a pessoa e de repente BUM tudo se acaba e você demora pra cair na real, mas enfim... Ódio é como a raiva, é passageiro e dizem que depois da raiva vem a insignificância. E medo de ter se tornado tão fria quanto ele, vocês sabem... Garotas uma vez iludidas dez vezes mais frias.
Mas agora ela cresceu, deixou de ser uma garota e se tornou uma mulher, viu que príncipes não existem e que os homens são safados, mulheres não têm medo de dizer o que pensam e não se impressionam com pouco, não é fácil iludir uma mulher. Mas por um lado isso pode ser muito ruim, look... Ela se decepcionou uma ou duas vezes e agora pensa que os homens são todos iguais, será mesmo? Não, por mais que escondidos, aqueles que te dão o devido valor uma hora aparecerão. Aí chega o cara certo, bem na maldita hora em que ela está pensando em curtir a vida solteira junto com as amigas, e muda tudo, pronto, quebrou a promessa de que nunca se apaixonaria de novo. Só que ela está insegura demais para começar um outro ciclo podendo se machucar, a coração dele sempre esteve nela e agora ela percebe que o coração dela não descansa dele, e mesmo não querendo ela o deixa ir embora. Na vida nós escolhemos, ou você sofre ou você faz sofrer.

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